Organizada pelo Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China, pelo Leisure and Cultural Services Department do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong e pela Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e coordenada pelo Gabinete para os Assuntos de Hong Kong, Macau e Taiwan do Ministério da Cultura e Turismo, pelo Departamento de Serviços de Lazer e Culturais do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, pelo Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e pelo Grupo de Artes e Entretenimento da China Lda., a Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau está patente na Galeria Ocidental do Centro Nacional de Artes Performativas, em Pequim, de 18 de Junho a 13 de Julho, apresentando as panorâmicas culturais contemporâneas e o espírito artístico das três regiões.
A cerimónia de abertura da Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau 2024 (em Pequim) teve lugar no 17 de Junho, na Galeria Ocidental do Centro Nacional de Artes Performativas, contando com a presença do Vice-Presidente, substituto, do Instituto Cultural, Ho Hong Pan juntamente com oito dos artistas participantes de Macau.
O Subdirector do Gabinete de Intercâmbio e Cooperação Internacional (Gabinete para os Assuntos de Hong Kong, Macau e Taiwan) do Ministério da Cultura e Turismo, Kong Lun, afirmou no seu discurso que esta bienal, que teve início em Outubro do ano passado, passou por Hangzhou e Nanjing, onde artistas de Hong Kong e Macau partilharam o palco com artistas do Interior da China, demonstrando, de forma expressiva, a vitalidade e o dinamismo da criação artística contemporânea. Hoje, o testemunho do intercâmbio artístico é passado para Pequim, onde esta cidade histórica proporcionará um vasto palco para a criação artística. Espera-se que os artistas de Hong Kong, Macau e do Interior da China possam colaborar para promover a cultura chinesa e aumentar a influência internacional. Na sua intervenção, o Vice-Presidente, Substituto do IC, Ho Hong Pan, destacou o papel de Pequim como polo cultural nacional e plataforma fundamental para o desenvolvimento artístico, realçando que esta exposição é uma janela crucial para os artistas de Macau apresentarem as suas obras a um público mais vasto, com o objectivo de proporcionar aos visitantes da capital um vislumbre do contexto contemporâneo das artes de Macau e do dinamismo multicultural e espírito humanista da cidade. Ho Hong Pan salientou ainda a cooperação frutífera e de longa data entre Macau e Pequim em diversas áreas, incluindo museus, património cultural, artes performativas e educação artística.
A “Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau” tem vindo a ser realizada desde 2008, tornando-se um importante elo de ligação entre as comunidades artísticas de Hong Kong, Macau e o Interior da China, bem como um evento emblemático do intercâmbio cultural. As duas primeiras exposições de 2024 foram realizadas com sucesso em Hangzhou em Outubro de 2024 e em Nanjing em Março de 2025, tendo atraído mais de 70.000 visitantes. Depois de Pequim, a exposição percorrerá ainda as cidades de Cantão e Shenzhen.
Dedicada ao tema “Integração e Diálogo”, a Bienal deste ano abrange artes visuais, património cultural intangível e design, inovação tecnológica, design social, entre outros. A secção de Macau tem como tema “Não Macau, Mas Chama-se Macau”. Os meios utilizados variam entre pintura a óleo sobre tela, combinações de acrílico sobre tela, fotografia, multimédia, vídeo, imagens digitais dinâmicas, instalações e espaços de experiência imersiva. Os dez artistas locais incluem Cai Guo Jie, Ieong Wan Si, Im Fong, Lam Im Peng, Lo Hio Ieng, Lou Kam Ieng, Ng Sang Kei, Ricardo Filipe dos Santos Meireles, Sit Ka Kit e Xie Yun. As 30 peças/conjuntos de arte contemporânea em exposição revelam os laços e as ligações emocionais dos artistas com “Macau” – distantes, mas intimistas; estranhos, mas indispensáveis.