A cerimónia da inauguração da exposição documental "Refugiados de Xangai. Macau (1937-1964)" organizada pelo Arquivo de Macau, organismo dependente do Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e do lançamento do livro "Diáspora Macaense - Territórios, Itinerários e Processos de Integração (1936-1995)" de autoria do Dr. Alfredo Gomes Dias realizou-se com sucesso no dia 11 de Outubro, no Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa. Foram convidados para presidir à cerimónia da inauguração o Presidente do Centro Científico e Cultural de Macau do Ministério da Educação e Ciência de Portugal, Luís Filipe Barreto; a Directora do Arquivo de Macau, Lau Fong, em representação do Presidente do Instituto Cultural, e o Professor Adjunto da Escola Superior de Educação de Lisboa e Investigador do Centro de Estudos de Geografia da Universidade de Lisboa, Alfredo Gomes Dias. Estiveram ainda presentes mais de oitenta pessoas, incluindo o Ex-Governador de Macau, José Eduardo Martinho Garcia Leandro; a Ex-Presidente do Instituto Cultural, Gabriela Pombas Cabelo; o Presidente do Instituto Internacional de Macau, Jorge Rangel; a Presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho; o Director Geral do Livro e Arquivos e das Bibliotecas, Silvestre de Almeida Lacerda; o os representantes do Conselho da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, o Director do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta da Câmara Municipal de Guimarães, o responsável do Arquivo Histórico Ultramarino, especialistas arquivísticos e investigadores, entre outros.

A exposição “Refugiados de Xangai. Macau (1937-1964)” realizou-se no Arquivo de Macau em 2015, inicia agora itinerância em Portugal, exibindo-se mais de uma centena de documentos, que ilustram os itinerários da diáspora macaense, a preservação do património identitário dos macaenses em integração na sociedade de Xangai, a recepção e o apoio aos refugiados portugueses por parte do Governo de Macau, bem como os documentos reconstituintes da inteira biografia migratória de Clementina Fernandes, refugiada macaense de Xangai no trânsito para outras partes do mundo.

A exposição “Refugiados de Xangai. Macau (1937-1964)”, está patente ao público a partir de hoje até 29 de Janeiro de 2017 no Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa. O Centro Científico e Cultural de Macau de Portugal é um instituto público dependente do Ministério da Educação e Ciência de Portugal, criado nos finais de 1990 com o objectivo de promover os estudos e a cooperação nas áreas científicas respeitantes às relações entre a China, Macau e Ásia Oriental, bem como às relações euro-asiáticas. O Centro é composto por três sub-unidades: Museu / Formação / Divisão de técnica interativa, Investigação / Documentação / Divisão de Cooperação Internacional, e Divisão de Técnica e Administração. Além disso, a exposição estará patente também ao público entre 3 de Março e 1 de Setembro de 2017 no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta da Câmara Municipal de Guimarães. A cooperação e partilha amigável de contributos entre as instituições envolvidas para estas exposições, são exemplo do crescente intercâmbio cultural luso-chinês.