A fim de reforçar a manutenção e a capacidade de resposta a crises das instalações culturais sob a égide do Instituto Cultural (IC), bem como de salvaguardar a segurança dos residentes e dos bens públicos, o IC convocou no dia 23 de Maio a Reunião Anual sobre Resposta a Crises e Desastres Naturais, no âmbito da qual o Presidente, Substituto, do Instituto Cultural do Governo da RAEM, Choi Kin Long, juntamente com as chefias dos vários departamentos do IC e os administradores dos espaços culturais sob a tutela do mesmo, analisaram a situação concreta e o plano de resposta a emergências de cada espaço, com vista a robustecer as medidas de prevenção e resposta a desastres dos diferentes tipos de instalações culturais e a potenciar a capacidade de coordenação dos respectivos administradores.
O mecanismo de prevenção e resposta a Crises e Desastres Naturais do IC exige que os vários departamentos sob a tutela deste elaborem os seus próprios planos de inspecção e manutenção de rotina dos respectivos espaços e equipamentos, providenciem formação de pessoal, organizem exercícios de simulação, façam os devidos preparativos antes da estação dos tufões e da ocorrência de outros riscos evidentes e analisem os riscos de vários desastres e revejam os respectivos planos de contingência. A reunião deste ano utilizou o Centro Cultural de Macau como exemplo, apresentando as medidas de resposta e o plano de evacuação em caso de incêndios, visitando a demonstração do simulacro de incêndio no local.
A reunião desta vez sublinhou a inspecção de segurança de rotina nas instalações e recintos, reforço da comunicação e coordenação no IC, continuação da inspecção e reordenamento dos principais riscos de segurança, melhoria da consciência do pessoal para a prevenção de segurança e a sua capacidade de resposta a emergências e criação dos canais de comunicação de emergência eficientes no IC, bem como revisão e melhoramento atempado dos planos de resposta a emergências à luz das novas medidas lançadas pelo Governo da RAEM. Ao mesmo tempo, alertou os departamentos de administração das instalações que realizem inspecções de segurança durante as épocas de tufões e chuvas, incluindo inspecções dos equipamentos de prevenção de inundações, dos equipamentos de resposta a emergências, dos muros de chunambo e das paredes exteriores, dos andaimes de bambu, dos telhados de estanho, das portas e janelas, das caixas de visita e esgotos, dos jardins exteriores e de outros equipamentos, de modo a acompanhar e a tratar atempadamente os potenciais riscos.
Além disso, sempre que necessário, o IC procede à poda de árvores nos espaços culturais, templos e igrejas sob a sua tutela, prestando ainda apoio através da disponibilização de bombas de drenagem, da instalação de comportas anti-inundações e do auxílio na limpeza e desobstrução de goteiras em templos e igrejas situados em zonas baixas e realizando igualmente inspecções de segurança e trabalhos de apoio e comunicação nos edifícios do património cultural antes e depois da ocorrência de desastres naturais, com vista a providenciar assistência de forma atempada e a colaborar na prevenção e resposta a desastres em edifícios de património cultural.
O IC continuará a reforçar aconsciênciade prevenção e a capacidade de resposta a crises e emergências do pessoal e melhorar continuamente o mecanismo de coordenação e comunicação, bem comoalertar o pessoal dos vários departamentos que deverá efectuar trabalhos de inspecção e manutenção regulares dos sistemas eléctricos e formular medidas de prevenção de desastres e de resposta a emergências em conformidade com os sinais de tufão e com os avisos de condições meteorológicas adversas, de modo a garantir a segurança da vida dos residentes e dos bens públicos.