Foi realizada pela Direcção dos Serviços Correccionais (DSC), na tarde do 10 de Agosto, um simulacro de incêndio, simulando a ocorrência de um incêndio dentro das instalações do Estabelecimento Prisional de Coloane (EPC), com recluso e trabalhador feridos, submetido ao tratamento no Hospital, no sentido de testar os mecanismos de intervenção e as capacidades de comunicação e coordenação em casos emergentes. A simulação de incêndio durou cerca de 33 minutos, contando com a participação de 118 trabalhadores e 97 reclusos. A realização da simulação teve sucesso, e conseguiu os resultados esperados.
O simulacro começou pelas 15H00 da tarde, simulando a ocorrência de um incêndio nos objectos diversos da zona prisional do EPC. O pessoal em serviço descobriu a ocorrência de incêndio e participou de imediato ao superior, o Chefe de Piquete classificou a ocorrência como nível I, conforme o mecanismo interno de avaliação de ocorrência urgente, ordenando aos guardas o toque do alarme de incêndio e a tentativa do combate ao fogo com os extintores de incêndio. Porém o fogo não foi imediatamente controlado, a seguir, a ocorrência passou para nível II, simulando a chegada dos bombeiros ao local para prestarem apoio, ao mesmo tempo, os guardas procederam a evacuação dos reclusos afectados para os campos desportivos e ginásio. Durante o percurso, foram simulados um recluso e um trabalhador, mal dispostos por terem inspirado fumo espesso, e um outro recluso, com pé ferido. Após o diagnóstico do pessoal médico e de enfermagam, um dos reclusos foi transferido para o Hospital. Por outro lado, também chegaram os técnicos sociais ao local para aliviar os reclusos e prestar apoio psicológico aos mesmos; o pessoal das Relações Públicas recolheu e divulgou periodicamente as informações mais actualizadas, e as demais subunidades prestaram apoio logístico conforme as suas próprias funções.
A simulação terminou com sucesso às 15H33. Após o simulacro, o Director da DSC, Cheng Fong Meng, convocou logo um reunião de revisão com os participantes, verificando os problemas encontrados durante o percurso e recolhendo os dados práticos para referência, a fim de melhorar os actuais mecanismos e as respectivas instruções de intervenção em casos emergentes. A DSC espera através do simulacro poder aumentar a consciência de prevenção de risco dos trabalhadores e testar as capacidades de intervenção imediata de comando, coordenação, segurança, transmissão de informações, aconselhamento e logística em caso de emergência. Futuramente, a DSC irá organizar, dependendo da situação, diversos tipos de simulação, como: simulacro da ocorrência de gripe coletiva nas zonas prisionais, contra-motim e escolta na área de quarentena, bem como, controlo dos reclusos no caso de motim, a fim de elevar mais a capacidade de intervenção da DSC.