O Comissariado contra a Corrupção encaminhou hoje (2 de Dezembro de 2002) para o Ministério Público um processo que envolve quatro trabalhadores da função pública suspeitos de emissão e de uso de falsos documentos, entre os quais, dois médicos dos Serviços de Saúde, de apelidos Wu e Cheang, uma funcionária dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, de apelido U, e um agente da Polícia de Segurança Pública, de apelido Tai.
Já no mês passado, o CCAC recebeu a denúncia de que havia trabalhadores da função pública que usavam muitas vezes atestados médicos para justificar faltas ao serviço e efectuar viagens turísticas. Além disso, os mesmos trabalhadores gabaram-se frequentemente da sua capacidade de manejo nos bastidores, com esta prática. Em resultado de investigação, o CCAC descobriu que uma funcionária pública, de apelido U, era suspeita de ter conseguido vários atestados médicos passados pelos médicos de apelidos Wu e Cheang, com a ajuda do seu marido, de apelido Tai, sem ter sido consultada, para justificar as suas faltas ao serviço. Houve pessoas, neste processo, que já confessaram ter passado atestados médicos falsos e tê-los usado.