O primeiro “Fórum Internacional de Intercâmbio Civilizacional” encerrou hoje (17 de Dezembro) com chave de ouro em Macau. A cerimónia de encerramento foi presidida pela Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, O Lam; pelo Sub-director do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Huang Liuquan. Através do Fórum, representantes de serviços do Governo de várias regiões, representantes de organizações internacionais e especialistas e académicos de renome do Egipto, da Indonésia, da Tunísia, da Argentina, de Portugal, de Itália, da Alemanha, do Reino Unido, do Canadá e de outras regiões, tanto na China como no exterior, reuniram-se em Macau para participar em vários colóquios aprofundados e intercâmbios intelectuais dedicados ao tema central do intercâmbio civilizacional. Na cerimónia de encerramento, foi oficialmente publicada a Aprendizagem Mútua entre Civilizações, Herança e Desenvolvimento: Uma Iniciativa de Macau (doravante designada por “Iniciativa de Macau”).
A “Iniciativa de Macau”, baseada no posicionamento de desenvolvimento de Macau “promoção da coexistência multicultural com predominância da cultura chinesa”, defende que se utilize Macau como elo de ligação, o património cultural como testemunho e o diálogo como ponte para promover a apreciação mútua, a coexistência harmoniosa e a cooperação de benefício mútuo entre diferentes civilizações. O seu conteúdo central inclui: 1. promover o diálogo civilizacional e a partilha de experiências a, com base numa perspectiva global; 2. promover a abertura e a inclusão e aprofundar a aprendizagem mútua e o diálogo civilizacional ; 3. valorizar o património cultural e promover a integração da sabedoria tradicional com o desenvolvimento moderno; 4. Concentrar-se na transmissão intergeracional e apoiar o crescimento juvenil e a inovação digital; 5. construir uma plataforma de diálogo civilizacional e praticar a iniciativa da civilização global.
No seu discurso de encerramento, a Presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man, afirmou que a civilização chinesa sempre valorizou um sistema de valores baseado na “harmonia sem uniformidade” e a “harmonia entre todas as nações”, fornecendo um quadro de referência útil para a compreensão intercultural. É particularmente significativo que este Fórum tenha lugar em Macau. Este ano, assinala-se o vigésimo aniversário da inscrição bem-sucedida do “Centro Histórico de Macau” na Lista do Património Mundial, e esta área urbana, que integra marcas culturais chinesas e portuguesas, oferece-nos um exemplo vivo de intercâmbio civilizacional. Aproveitando as vantagens de “Um País, Dois Sistemas”, Macau esforça-se por se tornar uma importante ponte para a abertura de alto nível da nação e uma importante janela para o intercâmbio civilizacional sino-ocidental. Os fecundos resultados do Fórum contribuirão com o seu esforço para o diálogo entre a civilização chinesa e as diversas civilizações mundiais.
