Organizada pelo Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China, pelo Departamento de Cultura, Desporto e Turismo do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) e pela Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), e apresentada pelo Gabinete para os Assuntos de Hong Kong, Macau e Taiwan do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China, pelo Departamento de Serviços Culturais e de Lazer do Governo da RAEHK, pelo Instituto Cultural (IC) do Governo da RAEM e pelo Grupo de Artes e Entretenimento da China Lda, a Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau 2024 está patente no Museu de Arte Contemporânea e Planeamento Urbano de Shenzhen, de 29 de Agosto a 21 de Setembro. Na cerimónia de inauguração, e também no intercâmbio, participaram representantes do IC e vários artistas de Macau.
A exposição estava programada para percorrer cinco cidades – Hangzhou, Nanquim, Beijing, Guangzhou e Shenzhen – entre 2024 e 2025. As quatro primeiras mostras foram apresentadas com êxito nas cidades referidas e receberam mais de 150,000 visitantes, obtiveram ampla aclamação por parte de residentes locais e de turistas. Presentemente, a etapa final da exposição, que teve a sua inauguração na “Cidade de Design” da UNESCO - Shenzhen, ilumina a metrópole com cultura e linguagem artística com matriz de Hong Kong e Macau.
Além disso, para fomentar o intercâmbio e a colaboração entre artistas e profissionais da indústria criativa do interior da China, Hong Kong e Macau, o evento organizou uma visita e um intercâmbio. Os artistas participantes e a equipa organizadora visitaram o Museu de Arte Contemporânea e Planeamento Urbano de Shenzhen, seguiu-se uma visita ao Museu de Arte de Pingshan para uma maior interacção. Os artistas de Macau consideraram que o intercâmbio e as interacções com artistas e amantes da arte de diversas regiões foram gratificantes e frutíferas.
Desde a sua criação em 2008, a Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau tornou-se uma plataforma significativa e um evento emblemático no âmbito do intercâmbio cultural, que liga as comunidades artísticas de Macau e Hong Kong aos seus pares do interior da China. Com o tema “Integração e Diálogo”, esta edição apresenta artes visuais, património cultural imaterial e design, inovação tecnológica e design social, entre outros. A secção da mostra pertencente a Macau está organizada com base no sub-tema “Não é Macau, mas Chama-se Macau”, apresentando obras com diversas técnicas inovadoras, incluindo óleo e acrílico sobre tela, fotografia, técnicas mistas, vídeo, imagem dinâmica digital, instalações e experiências imersivas, de dez artistas locais, nomeadamente de Cai Guojie, Ieong Wan Si, Im Fong, Lam Im Peng, Lo Hio Ieng, Lou Kam Ieng, Ng Sang Kei, Ricardo Filipe dos Santos Meireles, Sit Ka Kit e Xie Yun. As 30 peças/conjuntos de obras, de arte contemporânea, ilustram os laços e as ligações emocionais dos artistas a “Macau” - distantes mas íntimos, pouco familiares, mas indispensáveis.