Chefe do Executivo, Edmund Ho, espera que os órgãos de comunicação social possam contribuir para uma sociedade íntegra e desempenhar correctamente o seu papel de fiscalizador das acções do governo e da sociedade.
Edmund Ho, durante a celebração do "Dia Nacional", organizada hoje (22) pela Associação dos Trabalhadores da Imprensa Chinesa de Macau, disse acreditar que a maioria da população de Macau espera, para além do papel fiscalizador, que os OCS transmitam um espírito de coragem e empenho para enfrentar os desafios, mas não provoquem conflitos no seio da sociedade, que em nada favorecem a mesma.
Chefe do Executivo referiu verificarem-se algumas alterações na sociedade local desde o estabelecimento da RAEM. Adiantou que a tendência para comparação no seio da sociedade tem-se tornado cada vez mais grave. Apela aos OCS para solidarizarem-se na construção de uma sociedade íntegra e justa e não promovam este fenómeno de comparação.
Citou como exemplo que desde o incidente de 11 de Setembro nos EUA, país que respeita muito a liberdade de imprensa e onde existe uma grande variadade de diferentes vozes, todos os OCS publicam notícias com uma perspectiva de defesa dos interesses do país. Espera que todos os OCS locais possam solidarizar-se com os todos os sectores, incluindo empresários, trabalhadores e funcionários públicos para defender o desenvolvimento estável e saudável da sociedade, especialmente os interesses do país.
O Chefe do Executivo elogiou os OCS pela boa tradição que têm mantido, isto é, o "espírito amor à Pátria e Macau". Adiantou que as autoridades conhecem as dificuldades que a comunicação social enfrenta e que o Governo da RAEM vai ajudar os OCS a ultrapassar estas dificuldades, sob o princípio de não interferir na liberdade de imprensa, nem no exercício das funções dos profissionais da comunicação social.
Salientou também que o governo necessita da fiscalização por parte dos OCS enquanto a sociedade de Macau exige aos mesmos que cumpram as suas obrigações de promover o desenvolvimento saudável da sociedade. Encorajou os OCS a reportar de forma realista todas vozes da sociedade, no sentido de assegurar a estabilidade e a integridade, como ainda fiscalizar e apoiar a sociedade a ultrapassar as actuais dificuldades de forma a conseguir um maior desenvolvimento.