O XXXVII Festival Internacional de Música de Macau (FIMM), organizado pelo Instituto Cultural, encerrou recentemente com chave de ouro. Dedicada ao tema “Ondas Vocais”, esta edição do Festival apresentou 12 programas fantásticos que se traduziram em 14 espectáculos e 19 sessões de 14 actividades do Festival Extra. Mais de 650 artistas apresentaram ao público uma sucessão de actuações musicais excepcionais. Como uma das marcas de eventos culturais mais representativas de Macau, o FIMM liberta a aura artística de Macau, uma cidade enraizada na tradição e aberta à inovação, oferecendo uma festa musical cativante que transcende as civilizações oriental e ocidental.
O conceituado músico Lio Kuokman desempenhou, uma vez mais, a função de director de programação do FIMM, colaborando com o Instituto Cultural na curadoria de uma esplêndida programação musical, combinando deleite visual e auditivo e um alinhamento recheado de estrelas. Para comemorar o 80.º Aniversário da Vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e o 120.º Aniversário do Nascimento de Xian Xinghai, o FIMM organizou especialmente dois concertos, nomeadamente Legados que Correm no Rio, pela Orquestra Chinesa de Macau, e O Rio Amarelo, pela Orquestra de Macau, em colaboração com o jovem pianista local Cheong Hoi Leong. Por ocasião do 150.º aniversário da morte do compositor Georges Bizet, a SJM e o FIMM coapresentaram Carmen – Ópera em Quatro Actos de Georges Bizet. Merecem ainda destaque Mikhail Pletnev e a Orquestra Internacional Rachmaninoff, apresentado pela Melco Resorts & Entertainment, que interpretou os quatro concertos para piano do compositor; a diva portuguesa do fado Cuca Roseta aliou-se à Orquestra Chinesa de Macau para no concerto Cuca Roseta e a Orquestra Chinesa de Macau; e o violinista Daniel Hope aliou-se à Orquestra do Festival de Gstaad, na Suíça, para apresentar uma interpretação clássica, mas inovadora, de As Quatro Estações. O Festival proporcionou também colaborações com vários gigantes da música, oferecendo uma série de apresentações esplêndidas no âmbito do programa “Cidade de Cultura da Ásia Oriental – Macau, China”. Além disso, nesta edição, foram incluídas ainda duas sessões de beneficência para estudantes das instituições de ensino superior, levando os jovens estudantes a navegar pelas ondas vocais e sentir a beleza da música.
O Festival tem vindo a melhorar a comunicação com o público através da divulgação em diversas plataformas, alcançando, este ano, cerca de 8,1 milhões de pessoas através dos novos media e de promoções online. Nesta edição, o FIMM continuou a ser anunciado e promovido online através dos canais de comunicação social de Macau e da Zona da Grande Baía, tendo vários programas sido amplamente divulgados pela comunicação social e pelos críticos de arte, tanto a nível local como internacional, e tendo o Festival contado com uma adesão entusiástica e aclamação por parte do público de diferentes regiões, reforçando ainda mais a imagem de Macau como “Cidade de Espectáculos”. Além disso, o FIMM proporcionou um leque variado de experiências artísticas através de palestras, workshops, actividades comunitárias e projecção de filmes no âmbito do Festival Extra. Estes eventos, somados aos espectáculos, atraíram cerca de 8.000 participantes.
Este ano, o FIMM teve o sólido apoio da Direcção dos Serviços do Turismo do Governo de Macau, da TDM – Teledifusão de Macau, S.A., da Companhia de Transportes Aéreos Air Macau, S.A.R.L., da Melco Resorts & Entertainment, da Sands China Ltd. e da SJM Resorts, S.A., tendo ainda desenvolvido parcerias com várias entidades bancárias, de cartões de crédito e de comunicação social para efeitos de divulgação de informações sobre o Festival.
No futuro, o Instituto Cultural irá continuar a tirar partido da influência da marca e dos programas de alta qualidade do Festival Internacional de Música de Macau para estabelecer uma plataforma de intercâmbio internacional e promover o desenvolvimento musical local, solidificando o papel de Macau como “base de intercâmbio e cooperação para a promoção da coexistência multicultural, com predominância da cultura chinesa” e contribuindo para a construção de Macau como “Cidade de Espectáculos” e para o desenvolvimento de uma Zona da Grande Baía Humanista.