A “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025” (“Arte Macau 2025”) apresenta mais de 30 exposições, integrando seis secções, nomeadamente a Exposição Principal, a Exposição de Arte Pública, o Pavilhão da Cidade, a Exposição Especial, o Projecto de Curadoria Local e várias Exposições Colaterais, proporcionando ao público uma emotiva viagem estética pela paisagem urbana da cidade. Entre elas, a obra de arte pública recém-instalada A Torre do Tempo, que já se encontra na Praça do Centro Cultural de Macau para que todos possam apreciá-la.
Dedicado ao tema “Ondas e Caminhos”, a Exposição de Arte Pública utiliza a fluidez como eixo central. Com base nos espaços históricos, actuais e quotidianos de Macau, cinco peças/conjuntos de obras criadas por oito artistas de renome nacional e internacional, integram-se no tecido urbano, dando início a uma série de experimentos conceptuais em estética social. Para comemorar a selecção de Macau como “Cidade de Cultura da Ásia Oriental” em 2025, três artistas consagrados da China, do Japão e da Coreia do Sul criaram em conjunto a obra A Torre do Tempo. Os três artistas convidados para esta instalação são figuras de referência na arte contemporânea asiática: o famoso artista contemporâneo chinês Guan Huaibin, especialista em instalações artísticas e arte multimédia espacial; o famoso artista japonês e professor honorário da Universidade de Arte de Tóquio, Hirotoshi Sakaguchi, cujas obras abrangem vários meios, entre eles a pintura e a arte paisagística; o importante e influente artista contemporâneo sul-coreano Kim Sang-yeon, cuja criação é profundamente influenciada pela filosofia oriental e se concentra em questões relacionadas com a coexistência entre o homem e a natureza. A obra A Torre do Tempo combina a filosofia oriental sobre o tempo e o espaço com a linguagem da arte contemporânea, ultrapassando as limitações do espaço físico e construindo, na Praça do Centro Cultural de Macau, um “farol da alma” que incorpora tanto a profundidade histórica como as futuras tensões. Através da forma poética no fluxo de luz e sombra, a obra estimula a interacção sensorial entre o público e a instalação, para construir em conjunto memórias individuais e colectivas, inspira o sentido da vida e da eternidade, tornando-se um marco artístico que inscreve a amizade cultural entre as cidades da Ásia Oriental.
Além disso, recentemente, teve início um outro projecto, a Co-Criação Comunitária e Ajuda Mútua de San Mei On, liderado pelo artista australiano Jason Ho. Os três primeiros grupos/artistas, nomeadamente o No.1 House of Finnish Pine, Wang Ying e Shen Jialu, já concluíram as suas criações em meados e no final de Julho e no final de Agosto. A No.1 House of Finnish Pine criou três móveis que podem ser combinados, ajustados e desmontados livremente conforme o layout da unidade de residência, incluindo uma estante em forma de “日”, uma mesa de centro para a sala de estar e um candeeiro de pé, com vista a comunicar e interagir com os residentes através de trabalhos manuais; Wang Ying convidou os vizinhos para entrevistas intimistas, a fim de conhecer as suas histórias de vida e memórias emocionais. A artista usou ferramentas de música provenientes da inteligência artificial para criar a Canção dos Anónimos. A melodia apresenta a vida dos cidadãos comuns de Macau, explorando as complexas relações sociais e memórias colectivas carregadas pelos espaços habitacionais densamente povoados, criando um arquivo sonoro e visual comovente. “Pequeno-almoço à noite: Uma experiência nocturna num estabelecimento de pequeno-almoço” é o evento criado pela Shen Jialu, que visa explorar os hábitos de pequeno-almoço dos trabalhadores nocturnos na comunidade de San Mei On. Através da experiência de uma primeira refeição do dia na noite, o projecto serve como meio para conectar os residentes com ritmos de vida distintos, fomentando a interacção e a compreensão mútua dentro e fora da comunidade. Um outro artista, Zhang Xiao, irá desenvolver as suas actividades artísticas na mesma comunidade entre 30 de Agosto e 5 de Setembro. No entanto, alerta-se para o facto do Edifício San Mei On (Bloco II) ser uma residência privada e como o horário do evento não é fixo, os visitantes interessados podem marcar a visita com antecedência através da conta oficial do WeChat “Jason Ho's Mapping Workshop”. Para mais informações sobre reservas e apresentação dos artistas, entre outros, consulte: https://mp.weixin.qq.com/s/lBv3JPFAE5nNMONRonT1bQ.
Sob o patrocínio da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM, a “Arte Macau 2025” é organizada pelo Instituto Cultural e co-organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo, pelo Galaxy Entertainment Group, pela Melco Resorts & Entertainment, pelo MGM, pela Sands China Ltd., pela SJM Resorts, S.A. e pela Wynn Resorts Macau.
Para mais informações, consulte a página electrónica (www.artmacao.mo), a conta oficial do evento “artmacao” no Instagram, a página “IC Art” no Facebook, ou a conta “IC_Art_Macao” no WeChat.