Uma instituição de beneficência após ter tido conhecimento do caso da vítima de violência doméstica, mulher de apelido Lau, e ter analisado os diversos planos de tratamentos apresentados pelos Serviços de Saúde, vai financiar as despesas de cirurgia, a realizar em Singapura. Os Serviços de Saúde irão estabelecer os contactos necessários com a instituição médica de Singapura, de forma a realizar operação em tempo oportuno.

O grupo médico do CHCSJ, a instituição de beneficiência, a vítima e seus familiares estiveram reunidos, quinta-feira, 14 de Fevereiro, onde foi acordado que a instituição de beneficência irá financiar a paciente para receber a respectiva cirurgia em Singapura. As despesas são entre 70 mil e 80 mil dólares americanos. As despesas médicas serão pagas directamente à instituição médica.

A vítima e os seus familiares estão disponíveis para assumir os riscos cirúrgicos e consideraram efectuar a cirurgia em Singapura, agradecendo a ajuda dos Serviços de Saúde e da instituição de beneficiência.

Os Serviços de Saúde estão empenhados na concretização célere de todos os trabalhos de contacto e coordenação, acompanhando a articulação entre a paciente e a instituição médica de Singapura.

Após o caso, os Serviços de Saúde compreenderam o sofrimento e pressão mental assumidos pela vítima e seus familiares, tendo prestado todos os tratamentos apropriados e ajuda viável, incluindo prestação de vários cuidados especializados e envio da paciente para Hong Kong para tratamento. Em relação ao pedido apresentado pela vítima e pelos seus familiares relativo à cirurgia de Osteo-odonto-keratoprosthesis (OOKP) a realizar no Reino Unido, tendo em consideração o elevado risco da cirurgia, e a sua eficácia, não havendo confirmação de ensaio clínico de grande escala, bem como há riscos de ocorrência de várias complicações refratárias, sendo assim, a Junta para Serviços Médicos no Exterior não possui condições para aprovação.

Há dias, o hospital apresentou, novamente, à vítima os vários riscos que envolvem a cirurgia de Osteo-odonto-keratoprosthesis (OOKP), incluindo a possibilidade de ter um risco de 20% de cegueira permanente após a cirurgia, situação pior do que a actual. Os Serviços de Saúde também manifestam o devido respeito pela vontade da paciente.