A eventual abertura de uma delegação comercial de Macau em Manzhouli é questão a ponderar, disse hoje (10 de Agosto) o Chefe do Executivo, Edmund Ho, no balanço da visita de cinco dias à Região Autónoma da Mongólia Interior.
Após a deslocação à zona noroeste da fronteira entre a China e a Rússia, o Chefe do Executivo afirmou que a visita serviu para um melhor conhecimento dos empresários sobre a estratégia de desenvolvimento e mercado da zona Oeste e novas oportunidades de negócios.
Edmund Ho adiantou que Macau, após a reunificação, dispõe de melhores condições para conhecer melhor o seu país e que a deslocação de hoje à zona de comércio de Manzhouli, na fronteira com a Rússia, poderá servir de referência em projectos futuros de cooperação, a diversos níveis, com Zhuhai ou, mesmo, toda a província de Guangdong.
Em qualquer circunstância, o Governo da RAEM abordará sempre quaisquer projectos de cooperação neste âmbito tendo em conta a situação real do território e sob a premissa da concordância do Governo Central, adiantou.
Quando questionado sobre a localização exacta da eventual zona de indústria manufactora entre as fronteiras de Macau e província de Guangdong, o Chefe do Executivo indicou a Ilha da Montanha como uma das possibilidades adiantando que, apesar das posições concordantes de Macau e Zhuhai, a questão implica tempo para um planeamento detalhado e em conformidade com as necessidades efectivas do desenvolvimento global da região.
Entretanto, aquele responsável sublinhou que os empresários de Macau, se considerarem que a abertura de uma delegação de Macau na zona de Manzhouli é necessária para o escoamento de produtos para outros mercados, poderão contar com o apoio e colaboração do Governo, bem como eventuais medidas adequadas nesse sentido, após devida ponderação da situação.
O Chefe do Executivo conclui hoje a sua visita de cinco dias à Região Autónoma da Mongólia Interior, acompanhado de uma delegação de responsáveis oficiais e outra de empresários, regressando no mesmo dia a Macau.