Os Serviços de Estatística e Censos divulgam os resultados referentes ao quarto trimestre de 2021 do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações do Sector das Lotarias e Outros Jogos de Aposta. O âmbito do inquérito exclui os promotores e colaboradores de jogos.

No fim do quarto trimestre de 2021 o sector das lotarias e outros jogos de aposta tinha 54.839 trabalhadores a tempo completo (-1.774, em termos anuais), dos quais 24.406 eram “croupiers”, menos 758. O pessoal dos serviços e vendedores totalizou 4.899, tendo-se registado uma queda homóloga de 410.

Em Dezembro de 2021 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo no sector das lotarias e outros jogos de aposta cifrou-se em 23.700 Patacas, tendo subido ligeiramente 1,1%, em termos anuais. Salienta-se que a remuneração média dos “croupiers” se situou em 20.020 Patacas, mais 1,1%.

No fim do trimestre em análise existiam apenas 58 postos vagos no sector das lotarias e outros jogos de aposta, correspondendo a um aumento homólogo de 32.

Em relação aos requisitos de recrutamento, 41,4% das vagas requeriam experiência profissional, 27,6% exigiam habilitações académicas do ensino superior, 98,3% requeriam o domínio do mandarim e 81,0% o do inglês.

Durante o quarto trimestre de 2021, o número de trabalhadores recrutados foi de 128 e o de trabalhadores que deixaram o emprego correspondeu a 521. A taxa de recrutamento de trabalhadores (0,2%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (0,9%) diminuíram ambas 0,1 pontos percentuais, em termos anuais, enquanto a taxa de vagas foi somente de 0,1%. Estes indicadores reflectem que a procura de mão-de-obra no sector das lotarias e outros jogos de aposta permaneceu num nível relativamente baixo.

Quanto à formação profissional, no sector das lotarias e outros jogos de aposta 309.803 participantes frequentaram cursos de formação profissional fornecidos pelas empresas do jogo (nomeadamente, cursos organizados pelas empresas ou realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelas empresas), correspondendo a um aumento de 57,3%, em termos anuais. Realça-se que a maioria dos formandos participou nos cursos de “serviços” (28,3%), seguindo-se os formandos dos cursos de “comércio e gestão” (27,4%). A maior parte dos cursos de formação profissional foi organizada pelas empresas do jogo e o número de formandos destes cursos representou 98,0% do total.