Caros cidadãos:
Num ápice, a Região Administrativa Especial de Macau está a festejar o terceiro Ano Novo desde seu o estabelecimento. No limiar do novo ano, símbolo da renovação da Natureza, gostaria, em primeiro lugar, de endereçar os meus sinceros votos de um Ano Novo repleto de prosperidades, boa saúde, êxitos profissionais e felicidades familiares a todos os cidadãos de Macau.
No decurso do ano transacto, embora os dias não foram vividos com desafogo, todos souberam auxiliar e apoiar-se mutuamente, animados por um espírito de solidariedade. No ano de 2002, temos que unir os nossos esforços para alcançarmos melhores resultados. Entre diferentes camadas sociais, deve-se valorizar a inter-ligação; entre diferentes interesses, deve-se valorizar a harmonia; e entre diferentes necessidades, deve-se valorizar a complementaridade. É que a união faz a força.
Ainda no ano transacto, o Governo da RAEM deu início pleno aos trabalhos de formação dos funcionários públicos. A importância da necessidade de auto-valorização foi amplamente compreendida pela população. No ano de 2002, continuamos a promover o espírito de formação contínua, de modo que, através da aprendizagem, os funcionários públicos venham a melhorar o seu desempenho e os trabalhadores em geral consigam elevar a sua competitividade; e quanto aos jovens que continuam nas escolas, esperamos que eles, sem desonrar a sua juventude, se empenhem dedicadamente nos estudos. É que o processo de aprendizagem não tem fronteiras e, para cada um de nós, o tempo vale como o ouro.
Ao longo do ano passado, o campo económico de Macau registou certos avanços apesar dos desafios surgidos. A fase de abrandamento temporário que a economia atravessa não irá, de qualquer modo, obstruir o caminho incontornável da abertura do mercado. Não obstante o aumento da pressão na economia, as bases da RAEM ganharam solidez. Em 2002, não será ainda possível superar, de imediato, todas as dificuldades emergentes do processo de desenvolvimento de Macau, e as metas definidas para o desenvolvimento de Macau não poderão ser atingidas de um dia para o outro. No entanto, desde que façamos das dificuldades o instrumento catalizador das nossas capacidades e transformemos as esperanças em força criativa, as gentes de Macau saberão triunfar no meio das adversidades, abrindo perspectivas de um futuro mais promissor.
Finalmente, aproveito a chegada do novo ano para expressar os meus sinceros agradecimentos à população pela cooperação e apoio que tem dispensado ao Governo bem como à equipa dos funcionários públicos pelo serviço que tem dedicado à população no decorrer do ano findo.