O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Ho Iat Seng, referiu, hoje (20 de Setembro), que o Governo da RAEM empreende todos os esforços para promover a diversificação adequada da economia de Macau e está a acelerar a finalização do «Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia da RAEM (2024-2028)» e a colocar proactivamente em prática a estratégia de desenvolvimento assente na diversificação adequada da economia «1+4», enriquecendo a estrutura industrial de Macau, baseada na realidade local e que permite um desenvolvimento sustentável, injetando um novo ímpeto na prosperidade e estabilidade de Macau, a longo prazo.
O Chefe do Executivo esteve presente no jantar comemorativo do 110.° aniversário da Associação Comercial de Macau (ACM), durante o qual agradeceu à ACM e aos amigos do sector industrial e empresarial pelos esforços e contributos efectuados em prol do desenvolvimento estável da economia e sociedade de Macau. Referiu que, desde o estabelecimento da Associação, esta tem promovido a tradição do «amor à Pátria e a Macau», tem–se dedicado a unir o sector industrial e empresarial, apoiado a governação da RAEM de acordo com a lei, cooperado na implementação de várias políticas, promovido continuamente o desenvolvimento económico de Macau e participado activamente em diversos assuntos sociais, contribuindo, assim, de forma notável, para a prosperidade e o desenvolvimento de Macau.
Referiu que, desde o início deste ano, a economia global de Macau tem melhorado, acrescentando que Macau ocupa o primeiro lugar entre os destinos turísticos dos residentes do Interior da China, e a indústria de turismo e lazer integrado está a recuperar positivamente. O governo vai promover a formação da indústria de turismo e lazer integrado de excelência, dedicada e forte, e impulsionar com determinação as quatro principais indústrias, cujo desenvolvimento prioritário é: a indústria de big health e de medicina tradicional chinesa, a financeira moderna, a de tecnologia de ponta e a de convenções, exposições e comércio, e de cultura e desporto.
O mesmo responsável apontou ainda que, este ano, é um ano-chave para aprofundar a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, cuja construção vai continuar a ser promovida de forma contínua e pragmática mediante a cooperação estreita entre os Governos de Guangdong e de Macau. Salientou que o Governo da RAEM tem desenvolvido grandes esforços no sentido de reforçar o desenvolvimento das quatro principais indústrias entre Macau e a Zona de Cooperação Aprofundada, de modo a abrir novos espaços e criar novas condições para a diversificação adequada da economia de Macau. E que foram lançadas uma série de políticas e medidas favoráveis, como as normas para a promoção do desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, as políticas preferenciais de «duplo 15%» referentes ao imposto, as «30 medidas financeiras» e as «20 medidas da Administração Geral das Alfândegas». Indicou que os projectos-chave foram acelerados e o número de residentes de Macau que vive, trabalha e estabelece negócios em Hengqin aumentou, registando-se novos progressos na construção global. Sublinhou que tudo isto cria condições favoráveis para acelerar a integração de Macau na conjuntura global do desenvolvimento nacional.
Por último, o Chefe do Executivo em três pontos disse o que espera da ACM, primeiro, continuar com a gloriosa tradição de «amor à Pátria e a Macau» e unir amplamente as forças do sector industrial e empresarial de Macau para a promoção dos novos projectos e empreendimentos da RAEM; segundo, articular-se com a implementação da estratégia de desenvolvimento da diversificação adequada da economia «1+4», liderando o sector industrial e empresarial no aproveitamento das novas oportunidades para o desenvolvimento industrial de Macau, promover a transformação e modernização das indústrias tradicionais e procurar a inovação nos diversos sectores de diferentes indústrias; terceiro, continuar a desempenhar o papel de ponte, promovendo o intercâmbio e a cooperação entre Macau e o sector industrial e empresarial do País e do estrangeiro, com vista a maximizar a função de Macau como ponto de ligação à nova conjuntura do desenvolvimento nacional «dupla circulação», e permitir um maior contributo para a abertura do País ao mundo exterior, nesta nova era.