Os Serviços de Estatística e Censos divulgam os resultados referentes ao quarto trimestre de 2014 do Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações do Sector das Lotarias e Outros Jogos de Aposta, com exclusão dos promotores e colaboradores de jogos.

No fim do quarto trimestre de 2014 encontravam-se ao serviço 58.524 trabalhadores no sector das lotarias e outros jogos de aposta, ou seja, mais 3,4% face fim do mesmo trimestre de 2013. Daqueles trabalhadores 25.752 eram “croupiers”, aumentaram 2,0%, em termos anuais.

Em Dezembro de 2014 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo situou-se em 20.680 Patacas, correspondendo a um acréscimo de 8,2%, em comparação com o mês homólogo do ano anterior. Salienta-se que a remuneração média dos “croupiers” se cifrou em 18.000 Patacas, subindo 7,7%, em relação a Dezembro de 2013.

No fim do trimestre em análise existiam 841 postos vagos nas lotarias e outros jogos de aposta, correspondentes a uma descida notável de 1.145, face ao fim de trimestre homólogo de 2013. Destaca-se que 180 vagas pertenciam a “croupiers”, as quais baixaram, significativamente, 884.

Em relação aos requisitos de recrutamento, 36,1% dos postos vagos requeriam experiência profissional e 31,7% exigiam habilitações académicas inferiores ou iguais ao ensino secundário geral. Os conhecimentos linguísticos requeridos foram o mandarim (89,4%) e o inglês (66,5%).

Durante o quarto trimestre de 2014 o sector das lotarias e outros jogos de aposta recrutou 1.968 trabalhadores. A taxa de recrutamento (3,4%) e a taxa de vagas (1,4%) desceram 2,9 e 2,0 pontos percentuais, respectivamente, estas taxas traduziram estabilidade de recursos humanos neste sector.

Quanto à formação profissional, no sector das lotarias e outros jogos de aposta havia 23.296 pessoas que participaram em cursos de formação profissional fornecidos pelas empresas do jogo (nomeadamente, em cursos organizados pelas empresas ou realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelas empresas), A maioria dos formandos (47,8%) participou em cursos de “lotaria e entretenimento” e 26,7% frequentaram cursos de “comércio e gestão”. Do total dos formandos, 98,0% participaram em cursos, organizados pelas empresas do jogo, cuja despesas foram pagas, principalmente, pelas próprias empresas.