O XXIV Festival de Artes de Macau (FAM), organizado pelo Instituto Cultural de Macau, tem início no dia 3 de Maio, Sexta-feira, apresentando, durante um mês, trinta e quatro programas diversificados.

Este ano, o FAM abre com a recriação do espectáculo de dança contemporânea Seca e Chuva, que dá continuidade ao estudo sobre a memória da Guerra do Vietname desenvolvido pela conhecida encenadora e coreógrafa franco-vietnamita Ea Sola, por encomenda do Festival Internacional de Edimburgo. Contando com um elenco constituído por antigas cantoras que confortavam, através do canto tradicional, as tropas em combate, este comovente bailado explora os temas da sobrevivência em tempos de guerra e face aos extremos do clima vietnamita. Seca e Chuva sobe ao palco do Grande Auditório do Centro Cultural de Macau, no dia 3 de Maio, pelas 20:00 horas. A cerimónia de abertura do FAM terá lugar antes do espectáculo, pelas 19h45 horas, no lobby do Centro Cultural de Macau, estando o público convidado a assistir à mesma.

As produções locais não podiam faltar no programa do FAM, um evento empenhado em promover o desenvolvimento das artes do território. Nos dias 4 e 5 de Maio, pelas 15:00 e 20:00 horas, o Edifício do Antigo Tribunal recebe A Minha Cadeira 20:13, a mais recente produção da companhia Contemporary Stage. Esta obra de dança narra a história sugestiva da luta de uma jovem mulher moderna pelo “sucesso”, explorando os significados desta palavra e convidando o público à reflexão sobre os seus próprios valores.

A Biblioteca Sir Robert Ho Tung transforma-se em palco para acolher Aqui Ela Dança, um espectáculo baseado em poemas de Jenny Ng e que combina artes multimédia com excertos literários e dança. Às actuações dos dias 4 e 5 de Maio, já esgotadas, soma-se uma actuação extra no dia 6 de Maio, Segunda-feira, também pelas 20:00 horas. Produzido pela associação não-lucrativa Comuna de Pedra, Aqui Ela Dança é um excelente exemplo das capacidades e criatividade do talento local.

No fim-de-semana inaugural do FAM é possível assistir ainda à divertida peça de teatro Lar Doce Lar, na qual dois brilhantes comediantes portugueses dão corpo a diversas personagens, vivendo hilariantes atribulações num lar de idosos. Após meses de digressão em Portugal e salas lotadas, Maria Rueff e Joaquim Monchique presenteiam agora o público de Macau com esta comédia a não perder, a qual sobe ao palco do Teatro Dom Pedro V nos dias 4, 5 e 6 de Maio, pelas 20:00 horas.

Os bilhetes para o XXIV Festival de Artes de Macau, já em número limitado, encontram-se à venda na rede Kong Seng e a sua reserva telefónica pode fazer-se através do tel. Nº 2855 5555. Para mais informações, é favor consultar o sítio web do FAM: www.icm.gov.mo/fam.