O Conselho de Curadores da Fundação Macau decidiu que "Centro da Ciência de Macau" será o nome da nova infraestrutura dedicada à ciência e tecnologia, com projecto da autoria do arquitecto I.M.Pei orçado entre os 600 a 700 milhões de patacas, a construir no NAPE.

O presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau, Vitor Ng, disse hoje (14 de Agosto), num encontro com os jornalistas, que o Conselho de Curadores aprovou vários pontos durante a reunião plenária realizada no dia 24 de Julho, para debate de questões relacionadas com o projecto em questão.

As deliberações incluiram: designação do novo espaço como "Centro da Ciência de Macau", ainda em fase de concepção e projecto de arquitectura; celebração de dois contratos entre a Fundação Macau e a companhia do arquitecto Ieoh Ming Pei; custos do projecto de arquitectura a cargo da Fundação ficando as obras de aterro e de construção a cargo do Governo, enquanto proprietário do Centro; constituição de uma empresa da Fundação Macau para gestão e administração do futuro Centro.

Vitor Ng adiantou ainda que a Fundação Macau tenciona submeter o projecto a uma consulta alargada de opiniões dos divesos sectores, através de sessões de consulta aberta ao público ou por escrito, podendo qualquer pessoa enviar as suas sugestões e pareceres sobre o projecto de arquitectura ao Conselho de Administração da Fundação Macau.

Por sua vez, na mesma ocasião, Lam Kam Seng, vogal do Conselho de Administração da Fundação, depois de uma apresentação dos trabalhos da Fundação nos últimos dez meses, desde da sua criação, referiu o andamento do projecto do Centro da Ciência.

Lam Kam Seng falou do bom ritmo dos trabalhos relacionados com este projecto com breve resumo cronológico de alguns passos dados para a sua concretização: constituição do grupo de trabalho para estudo de viabilidade, em Novembro passado, seguida de convite ao arquitecto I.M.Pei para observação in loco em Macau, deslocação de membros da Fundação Macau à Europa e celebração de protocolos.

Aquela personalidade referiu ainda que o futuro Centro terá como principais funções a promoção da ciência, do turismo e de exposições sobre ciência e tecnologia incluindo várias zonas: um espaço para exposições temáticas (ciência básica, ciência aplicada, informática e ciência do ambiente, entre outras), pavilhões da física, de astronomia e multimedia, espaço para as crianças, planetarium e pavilhão multiusos, entre outras.