A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 4º Trimestre de 2001. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, já foram divulgados através da chamada Folha Rápida em Janeiro de 2002.
Durante o 4º Trimestre de 2001 a população activa estimada atingiu o número de 226,2 milhares de pessoas, das quais, 211,5 milhares pertencem à população empregada e as restantes 14,6 milhares à população desempregada. Relativamente ao 3º Trimestre de 2001, registou-se um aumento de cerca de 1 200 pessoas na população empregada e de 500 pessoas na população desempregada. As principais características da população empregada e da população desempregada são as seguintes:
Do total da população empregada no 4º Trimestre de 2001, 51,5% era do sexo masculino.
- numa perspectiva sectorial, os seguintes sectores ocupam quase 60% do volume de emprego: Indústrias transformadoras (21,6%), Comércio por grosso e a retalho (14,6%), Alojamento, restaurantes e similares (11,7%) e as Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, incluindo o jogo e serviços de diversões representam (10,8%);
- em termos de ocupações profissionais, são os grupos Pessoal dos serviços e vendedores, Trabalhadores não qualificados e Empregados administrativos que representam a maior população empregada, totalizando 55,2%;
- quanto à duração do trabalho no 4º Trimestre de 2001, constatou-se que a mediana de horas efectivas de trabalho se situa nas 48,0 horas semanais e a mediana do rendimento mensal do emprego nas 4 599 Patacas.
Os desempregados que já tinham trabalhado e se encontravam "à procura de novo emprego" representam 92,2% do total da população desempregada, sendo de 7,8% o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado e se encontravam "à procura do 1º emprego". Por níveis de escolaridade, 15,4% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário, 29,2% possuem o ensino primário, 30,6% o ensino secundário geral, 17,0% o ensino secundário complementar e 7,8% o ensino superior.
Dos desempregados que se encontravam "à procura de novo emprego":
- em termos dos ramos de actividade dos quais eram oriundos os desempregados, verifica-se que é a Construção o ramo que originou maior número de desempregados (23,5%), seguido das Indústrias transformadoras (18,6%), do Alojamento, restaurantes e similares (17,7%) e do Comércio por grosso e a retalho (17,6%);
- quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o Pessoal dos serviços e vendedores (26,2%), seguindo-se os Trabalhadores da produção industrial e artesãos (23,3%) e os Trabalhadores não qualificados (21,7%);
- as causas principais de desemprego tipificadas são "Despedimento" (27,7%) e "Fim de emprego temporário" (21,9%);