O Chefe do Executivo, Edmund Ho partiu hoje (dia 25) para Pequim onde vai apresentar ao Governo Central o balanço da situação de Macau do corrente ano e prioridades do governo da RAEM para o próximo ano.
O Chefe do Executivo será recebido amanhã em Zhong Nanhai pelo presidente, Jiang Zemin e pelo primeiro-ministro do Conselho do Estado, Zhu Rongji, de manhã e à tarde respectivamente. E no dia 27, o Chefe do Executivo será recebido pelo vice-primeiro ministro do Conselho de Estado, Qian Qichen em Zhong Nanhai.
Edmund Ho disse à partida que a liberalização do sector de jogo é uma das prioridades deste ano para o Governo da RAEM, mas também parte crucial dos trabalhos do Governo para o próximo ano. Assim, durante os encontros com os dirigentes do Governo Central será abordada a situação de concorrência de atribuição de concessões de exploração de jogo e algumas opiniões do Governo da RAEM na gestão do sector de jogo depois de liberalizado. O Chefe do Executivo salientou ainda não ir falar dos 21 concorrentes nem dos pormenores relacionados com a atribuição das três concessões de exploração de Jogo, uma vez que segundo a Lei Básica, o Governo da RAEM é responsável pelo desenvolvimento e gestão do sector de jogo de Macau.
Ao ser questionado sobre o pedido de apoio ao Governo Central para o desenvolvimento de Macau, Edmund Ho indicou que a sociedade local obteve um consenso sobre a estrutura e desenvolvimento económico, isto é, desenvolver-se como um centro de turismo, jogo e convenções. E por essa razão, o Governo da RAEM vai estudar com o Governo Central a possibilidade de tomar algumas medidas possíveis para promover o desenvolvimento turístico local. Entretanto, os dirigentes dos serviços competentes vão também proceder a mais estudos com o Continente para que Macau possa desenvlover melhor o seu papel de plataforma de ligação entre o Continente e outros países do Mundo.
Edmund Ho considera que o Governo Central vai certamente apoiar o desenvolvimento económico de Macau, mas não se deve esperar que o Governo Central tome quaisquer medidas concretas ou especiais para resolver a questão económica do Território. Adiantou que mesmo que a economia local não tenha ainda recuperado e seja afectada por influências externas, sob uma direcção de desenvolvimento nítido, esforços conjuntos da população e forte apoio do Governo Central, a economia local vai caminhar certamente em direcção ao bom desenvolvimento.
O Chefe do Executivo regressa a Macau no dia 27 de Dezembro.