Relativamente à reportagem de uma notícia irreal da Média da língua inglesa local, sobre uma turista que foi detida por ter fotografado o cartão de trabalhador de um taxista que cobrou abusivamente as tarifas de transporte, esta Corporação esclarece especialmente o seguinte, a fim de evitar eventuais equívocos:

Segundo uma notícia difundida ontem pela Média da língua inglesa local, no dia 30 de Janeiro (terceiro dia do Novo Ano Lunar), uma senhora, portador do bilhete de identidade de residente de Hong Kong e natural de Filipinas, ao ter um transporte de táxi em Macau na companhia do seu marido, implicou-se numa disputa com o taxista sobre as tarifas. Entretanto, utilizou o seu telemóvel a gravar o decorrer da infracção, e depois, foi conduzida para a esquadra onde foi detida por cerca de seis horas. Tendo em conta que essa notícia obviamente não corresponde à realidade, esta Polícia julga necessário fazer um esclarecimento, a fim de assegurar a correcta compreensão do que aconteceu, e não causar mal-entendidos públicos nem especulação desnecessária.

Relativamente ao caso acima referido, o taxista envolvido admitiu a efectuação de cobrança abusiva de tarifas à senhora, e esta Polícia já procedeu aos devidos tratamentos. Por outro lado, feitas as investigações, descobriu-se que as gravações mostraram apenas a infracção do taxista, e que o seu conteúdo não incidiu na privacidade pessoal do taxista. A análise genérica do assunto acima referido mostra que o mesmo não se constituiu em ilícito criminal, e no presente caso, não houve ninguém que foi detido.

Quanto à referida reportagem de uma notícia que não foi comprovada ou irreal da Média da língua inglesa, a qual induz o público em erro, esta Corporação manifesta o seu lamento.

A parte da Polícia apela aos cidadãos para não acreditarem facilmente na respectiva informação, uma vez que induzem-lhes em erro.

O CPSP reitera que todos os taxistas devem respeitar a Lei do Trânsito Rodoviário e o Regulamento do Transporte de Passageiros em Automóveis Ligeiros de Aluguer ou Táxis, para prestarem serviços de transporte legais aos cidadãos e turistas. Esta Corporação continuará, como sempre, a executar a lei nos termos da lei, combater constantemente e rigorosamente as respectivas irregularidades, de forma a garantir os direitos e segurança dos cidadãos e turistas, assegurar o interesse público e manter a boa imagem do turismo de Macau.