Publicação do Relatório de Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota, destacando o papel vital de Macau neste processo de construção
Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau
2021-07-22 22:19
  • Publicaram-se o Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021) e o Relatório de Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021).

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Realizou-se hoje (dia 22), à margem do 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF, na sigla inglesa), a cerimónia de lançamento do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021) e do Relatório de Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021). Para além de fazer uma previsão e apresentar as perspectivas para o futuro em torno das tendências de desenvolvimento de curto prazo do sector das infra-estruturas, os documentos referidos põem em destaque ainda os elementos de Macau, contribuindo com as suas sugestões para esta região poder maximizar o aproveitamento das oportunidades trazidas pelo 14.º Plano Quinquenal Nacional e pela construção da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau.

Promoção da cooperação no domínio da interconectividade de infra-estruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa

De acordo com o relatório de análise deste ano, Macau tem mantido relações comerciais estreitas com os países abrangidos pela iniciativa Faixa e Rota, além de ter verificado um aumento célere quanto ao volume de comércio com os Países de Língua Portuguesa. Nesse contexto, a constituição do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China-Países de Língua Portuguesa também ajudou a impulsionar o investimento das empresas chinesas nos países do mundo lusófono, o que se traduziu, mesmo durante o período da pandemia, na atenção reforçada e de forma contínua pelo próprio fundo a estes países, sobretudo em matérias de infra-estruturas, energias limpas e serviços de saúde, entre outras, com vista a contribuir para a construção de Macau como “Um Centro, Uma Plataforma”, assim como o desenvolvimento das finanças modernas e verdes desta região. Em paralelo, com a criação, em Maio de 2021, da Comissão de Trabalho para a Integração no Desenvolvimento Nacional, que visa coordenar os planos gerais e os trabalhos preparatórios da participação e contribuição de Macau na construção da Faixa e Rota e da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau, serão intensificados ainda mais o nível de participação e a capacidade de coordenação do Governo da RAEM na iniciativa nacional referida. Sem sombra de dúvida, com a sua integração profunda no processo de implementação da iniciativa Faixa e Rota, Macau, enquanto um ponto de intersecção fundamental do duplo ciclo económico da China, no quadro do 14.º Plano Quinquenal Nacional, terá um efeito positivo e decisivo no que toca à promoção da cooperação no domínio da interconectividade de infra-estruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Forte resiliência revelada no desenvolvimento de infra-estruturas dos países abrangidos pela iniciativa Faixa e Rota

Segundo a afirmação do Presidente da Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, Sr. Fang Qiuchen, por ocasião da cerimónia de lançamento, o presente relatório de análise relevou as seguintes características principais e tendências: 1) o índice global do desenvolvimento de infra-estruturas dos países abrangidos pela iniciativa Faixa e Rota inverteu a inclinação decrescente e, sob os impactos positivos trazidos por factores como a melhoria das circunstâncias económicas e o processo acelerado da vacinação contra a Covid-19 a nível mundial, mostrou-se gradualmente a tendência recuperadora do desenvolvimento de infra-estruturas dos países integrados na iniciativa Faixa e Rota; 2) o índice do Sudeste Asiático manteve a liderança, em comparação com as outras regiões, enquanto a pontuação e o posicionamento dos Países de Língua Portuguesa registou uma subida significativa e superior à média regional, aumentando para o 3.º lugar; 3) foi verificada uma aceleração evidente, no que se refere à construção de infra-estruturas ligadas ao bem-estar da população, e constatou-se ainda uma mudança nas preferências do desenvolvimento de infra-estruturas; 4) a neutralidade carbónica liderou a nova direcção do desenvolvimento de infra-estruturas, à medida que a nova energia passou a ser a área prioritária do desenvolvimento para todas as partes; 5) os acordos comerciais a nível regional contribuíram para a actualização da cooperação no campo de infra-estruturas e estimularam a procura neste âmbito nos países relevantes, sobretudo em termos de habitação, parques industriais, electricidade e energia, transportes e outras áreas, trazendo assim mais oportunidades de desenvolvimento para todas as partes; 6) a governação ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla inglesa) já se tornou um novo requisito para a cooperação internacional em matéria de infra-estruturas, por este motivo e de modo a controlar os riscos de investimento e financiamento e dar resposta às mudanças climáticas, a classificação empresarial da ESG e o nível da ESG dos projectos passaram a ser parâmetros de grande importância que as instituições financeiras internacionais e os investidores tomam em conta na sua tomada de decisão quanto ao fornecimento de fundos.

Além de tudo isto, o relatório de análise apresentou também quatro sugestões políticas para o desenvolvimento no futuro. Primeiramente, deve-se reforçar a cooperação intergovernamental, em prol da implementação dos acordos de cooperação multilateral já estabelecidos ou celebrados. Em segundo lugar, é necessário elevar a competência sinérgica das instituições financeiras, com base na aceleração do reconhecimento mútuo das regras e no aperfeiçoamento das plataformas de cooperação, a fim de satisfazer as necessidades de financiamento de todas as partes. Em terceiro lugar, deve-se reforçar a capacidade global das empresas, bem como aumentar o seu nível de operação vocacional no local e de prevenção e controlo de riscos. Por fim, é igualmente importante optimizar a estrutura de negócio das empresas, seguindo em direcção ao desenvolvimento ecológico, no intuito de melhorar o nível de cooperação em infra-estruturas, no âmbito da iniciativa Faixa e Rota.

O Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021) e o Relatório de Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2021) encontram-se disponíveis em www.chinca.org, sendo bem-vindos a consulta e o download por parte do público.


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