O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, indicou, hoje (20 de Novembro), que, as autoridades de segurança têm comunicado de forma estreita com os serviços competentes do Interior da China e vão reforçar a cooperação na recolha activa das referidas provas, para combater conjuntamente as acções de contrabando.

Numa ocasião pública, ao falar à comunicação social Wong Sio Chak referiu que as actividades de comércio paralelo podem representar um risco grave para a pandemia em Macau, por isso, sob a coordenação dos Serviços de Polícia Unitários(SPU), os Serviços de Alfândega (SA), o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) e a Polícia Judiciária (PJ) patrulham as imediações dos postos fronteiriços, com o objectivo de interceptar possíveis contrabandistas, investigando a possibilidade de existirem grupos organizados por trás destas acções de contrabando, estando empenhadas em combater as actividades paralelas. Acrescentou que os dirigentes dos serviços da área da segurança têm mantido contactos com os responsáveis dos serviços de alfândega de Zhuhai e Gongbei, e juntos vão esforçar-se para impedir as respectivas acções.

O mesmo responsável revelou que, nos últimos meses, se verificou que algumas pessoas concentraram deliberadamente as actividades de comércio paralelo durante os picos da manhã, noite ou fins-de-semana, nos Postos Fronteiriços das Portas de Cerco ou Qingmao, causando um impacto grave na ordem da passagem fronteiriça. Salientou que as autoridades policiais iniciaram a respectiva investigação, e vão aplicar sanções com base na Lei do Comércio Externo e realizar as acções necessárias.

O secretário referiu que o CPSP iniciou, entre Janeiro e Outubro do corrente ano, os procedimentos de interdição de entrada relativamente a mais de 88 residentes do Interior da China que tinham salvos-condutos de visita familiar, e a 33 trabalhadores não-residentes, em relação às actividades do comércio paralelo. Adiantou que a Polícia verificou ainda que, durante o pico da manhã, o fenómeno da prática de actividades de comércio paralelo pelos residentes é mais grave, e algumas pessoas permanecem deliberadamente na zona entre as fronteiras, acção que obstrui a normal passagem fronteiriça, portanto, as autoridades já reforçaram a comunicação com os serviços competentes de Zhuhai sobre esta situação, que vão responder com as acções indispensáveis.